OS CONTOS EM LGP

A História de R de Rita 






3 2 1, cama!


Texto adaptado

O Gui não consegue dormir. Com um grande telescópio, ele observa os seus amigos extraterrestres. Os seus amigos precisam de ajuda.

Ele sobe para o seu foguetão e voa para o espaço.

O Gui chega ao planeta onde vivem os extraterrestres malcheirosos.

- Boing, Boing, Boing !- dizem os extraterrestres – Queremos ir para a cama,  só falta tomar banho. Podes ajudar-nos?

- Claro que sim!- responde o Gui.

O Gui lava e esfrega, esfrega e lava. Os extraterrestres ficam limpos e a cheirar bem.
- Boa noite, durmam bem!- diz o Gui.

O Gui sobe para o seu foguetão e voa para outro planeta. Ele chega ao planeta onde vive a extraterrestre Cabeluda.
-
Crr, crr, crr!- diz a extraterrestre.- Quero ir para a cama, só falta pentear o meu cabelo. Podes ajudar-me?
- Claro que sim!- responde o Gui.

O Gui penteia e escova o cabelo, escova e penteia. O cabelo fica liso.

- Boa noite, dorme bem…- disse o Gui.
O Gui sobe para o foguete e voa para outro planeta.

- Ui! Ui! Ui!- dizem os extraterrestres aflitos - Quero  ir para a cama, só falta ir  à casa de banho fazer chichi. Podes ajudar?
- Claro que sim!- responde o Gui.
O Gui ajuda os extraterrestres a irem à casa de banho.

- Boa noite, durmam bem- disse o Gui.
O Gui sobe para o foguete e voa para outro planeta. Gui chega ao planeta onde vive o extraterrestre dentuças.

- Clac, clac, clac- quero ir para a cama, só falta escovar os dentes. Podes ajudar?
- Claro que sim.- responde o Gui.

O Gui escova e lava, lava e escova. Os dentes estão brancos e limpos. - Boa noite, dorme bem.- diz o Gui.

O Gui está cansado, depois de tanto trabalho. Ele sobe para o foguetão e voa para casa. Em casa, ele deita-se na sua caminha.
- Boa noite, Gui, dorme bem- diz a mãe.
Mas o Gui já estava  a dormir…

Fim


A história do avião de guerra

A história da Maria Castanha

Língua Portuguesa


O céu estava cinzento e quase nunca aparecia o sol, mas enquanto não chovia os meninos iam brincar para o jardim.
Um jardim muito grande e bonito, com grande pintada de verde toda em volta, de modo que não havia perigo de os automóveis entrarem e atropelarem os meninos que corriam e brincavam à vontade, de muitas maneiras: uns andavam nos baloiços e nos escorregas, outros deitavam pão aos patos do lago, outros metiam os pés por entre as folhas secas e faziam-nas estalar - crac, crac - debaixo das botas, outros corriam de braços abertos atrás dos pombos, que se levantavam e fugiam, também de asas abertas.
Era bom ir ao jardim. E mesmo sem haver sol, os meninos sentiam os pés quentinhos e ficavam com as bochechas encarnadas de tanto correr e saltar.
Uma vez apareceu no jardim uma menina diferente: não tinha bochechas encarnadas, mas uma carinha redonda, castanha, com dois grandes olhos escuros e brilhantes.

- Como te chamas? - perguntaram-lhe.
- Maria. Às vezes chamam-me Maria Castanha.
- Que engraçada, Maria castanha! Queres brincar?
- Quero.
Foram brincar ao jogo do apanhar.
A Maria corria mais do que todos.
- Quem me apanha? Ninguém me apanha!
- Ninguém apanha a Maria Castanha!

Ela corria tanto. Corria tanto que nem viu o carrinho do vendedor de castanhas que estava à porta do jardim, e foi de encontro a ele.
Pimba!
O saco das castanhas caiu e espalhou-as todas à reboleta pelo chão. A Maria Castanha caiu também ficou sentada no meio das castanhas.

- Ah, minha atrevida! - gritou o vendedor de castanhas todo zangado.

Fim


A lenda de São Martinho
 
Língua Portuguesa
Martinho era um valente soldado romano que estava a regressar da Itália para a sua terra, algures em França. 
Montado no seu cavalo estava a passar num caminho para atravessar uma serra muito alta, chamada Alpes, e, lá no alto, fazia muito, muito frio, vento e mau tempo. 
Martinho estava agasalhado normalmente para a época: tinha uma capa vermelha, que os soldados romanos normalmente usavam. 
De repente, aparece-lhe um homem muito pobre, vestido de roupas já velhas e rotas, cheio de frio que lhe pediu esmola. 
Infelizmente, Martinho não tinha nada para lhe dar. Então, pegou na espada, levantou-a e deu um golpe na sua capa. Cortou-a ao meio e deu metade ao pobre. 
Nesse momento, de repente, as nuvens e o mau tempo desapareceram. Parecia que era Verão! 
Foi como uma recompensa de Deus a Martinho por ele ter sido bom. 

É por isso que todos os anos, nesta altura do ano, mesmo sendo Outono, durante cerca de três dias o tempo fica melhor e mais quente: é o Verão de São Martinho. (http://www.junior.te.pt/servlets/Rua?P=HBiblioteca&ID=36)

FIM

 João e o Pé de Feijão
 
Língua Portuguesa
Era uma vez um menino chamado João que vivia com sua mãe, uma pobre viúva, numa cabana bem longe da cidade.
Um dia, a mãe de João disse: - Joãozinho, acabou a comida e o dinheiro. Vá até a cidade e venda a nossa vaquinha, o único bem que nos resta.
João foi para a cidade e, no caminho, encontrou um homem que o convenceu a trocar a vaquinha por sementes de feijão.
O homem disse: - Com estas sementes de feijão jamais passarão fome. João acreditou e trouxe as sementes para casa. Quando a mãe de João viu as sementes, ficou furiosa. Jogou tudo pela janela. Na manhã seguinte, João levantou com muita fome e foi até o quintal. Ficou espantado quando viu uma enorme árvore que ia até o céu. Nem chamou sua mãe. Decidiu subir pelo pé de feijão até chegar à copa. João ficou maravilhado ao encontrar um castelo nas nuvens e quis vê-lo de perto.
De repente, uma mulher enorme surgiu de dentro do castelo e o agarrou: - O que faz aqui, menino? Será o meu escravo. Mas o gigante não pode saber, por isso, vou escondê-lo. Se ele vir você, com certeza vai comê-lo. O gigante chegou fazendo muito barulho. A mulher havia escondido João num armário. O
 gigante rugiu: - Sinto cheiro de criança! E farejou em todos os cantos à procura de uma criança que estivesse escondida ali. A mulher adiantou-se e respondeu para o gigante: - Este cheiro é da comida que irei servir. Sente-se à mesa, meu senhor. O gigante comeu o saboroso alimento. Depois, ordenou a uma galinha prisioneira que pusesse um ovo de ouro, e a uma harpa que tocasse uma bela melodia. Então, o gigante adormeceu em poucos minutos. Vendo que a mulher havia se esquecido dele, João saiu do armário e, rapidamente, libertou a galinha e também a harpa. Mas a galinha cacarejou e a harpa fez um som estridente. Por isso, o gigante despertou. Com a galinha debaixo do braço e a harpa na outra mão, João correu e o gigante foi atrás dele. João chegou primeiro ao tronco do pé de feijão e deslizou pelos ramos. Quando estava quase chegando ao chão, gritou para sua mãe, que o esperava: - Mamãe, vá buscar um machado, tem um gigante atrás de mim! Com o machado, João cortou o tronco, que caiu com um estrondo. Foi o fim do gigante. E todas as manhãs, a galinha põe ovos de ouro e a harpa toca para João e sua mãe, que viveram felizes para sempre e nunca mais sentiram fome. (http://somostodosum.ig.com.br/clube/artigos.asp?id=07751)
FIM
O soldadinho de chumbo 
 
 O capuchinho vermelho

  
Língua Portuguesa


Agora vou começar a contar a história.
A mãe fez um bolo, depois embrulhou e entregou o bolo à aquela menina, a Capuchinho Vermelho. Pediu que o levasse à casa da avó. A menina respondeu que assim o faria, ao dizer: está bem. Pegou no cesto e seguiu o seu caminho e, ao mesmo tempo, foi observando tudo ao seu redor. Viu borboletas a voar e flores, muitas flores e assim entrou na floresta e continuo sempre a andar.
Entretanto, o lobo estava ali, por trás de uma árvore, escondido à espreita. A menina continuava o seu passeio sem dar pela sua presença. Mas a menina lembrou-se que a mãe lhe tinha dito que aquele caminho era perigoso. No entanto, continuou a andar sem dar muita atenção aos avisos da mãe. O lobo, por sua vez, decidiu antecipar-se e decidiu ir à casa da avó, para chegar primeiro. Assim pensou e assim o fez. Chegou a casa da avó, vestiu-se e colocou a touca na cabeça, preparou-se para fingir ser igual à avó da menina. Deitou-se na cama e tapou-se.
Neste meio tempo a menina chegou e bateu à porta. O Lobo pediu que fizesse o favor de entrar. Assim que entrou a menina assustou-se ao reparar que a avó tinha uma cara diferente. Com uma expressão dissimulada o lobo fingiu-se admirado, mas a menina continuou espantada quando constatou que os olhos da avó eram enormes. O Lobo permanecia com a sua expressão de espanto. A menina verificou que as orelhas da, suposta avó, eram também enormes e o Lobo respondeu, ironicamente que era para ouvir melhor. Ah! Suspirou a menina, mas logo constatou que a avó tinha um focinho enorme, sujo e babado e o Lobo respondeu, mais uma vez que era para comer melhor. Ah! Voltou a menina a suspirar de espanto e antes que pudesse dizer mais alguma coisa o Lobo acrescentou que era para comer… pessoas!
A menina muito amedrontada perguntou se a ia comer e muito assustada começou a gritar e a correr. O Lobo foi atrás, a menina tropeçou e o Lobo estava quase a apanhá-la quando um caçador dispara um tiro e este cai no chão a salivar.

FIM